Fedora compra certificado Microsoft

Há algum tempo, a Microsoft disse que criaria uma chave de segurança para fabricantes de hardware que bloquearia ameaças e vírus. Isso também bloquearia as distribuições linux de fazerem dual-boot com hardwares que possuíam essa liçensa.

O futuro do linux estava ameaçado. Como pensar em perspectiva de futuro, se as grandes empresas de hardwares possuem contrato com a Microsoft? Talvez distribuições fundadas em grandes empresas, como o Fedora, Red Hat, Ubuntu e Suse se saiam bem, mas e como ficam as distribuições menores, como o Slack?

A primeira empresa a se manifestar sobre o assunto foi a Red Hat, que é responsável pelo Fedora. Ela optou pela compra da licensa Microsoft. Antes de explicar melhor, vamos analisar outras soluções propostas e rebatidas pela empresa:

• Ignorar o certificado - para o usuário instalar o sistema, seria necessário configurações avançadas de firmware, reduzindo o número de usuários leigos
• Produzir a própria chave - isolaria o Fedora do mundo linux, além de limitar os hardwares que aceitarão o Fedora
• Produzir uma chave para o mundo Linux - custaria milhões de dólares, tendo de haver uma união mundial das distribuições, sendo que algumas não concordariam e outras não teriam recursos para pagar

Assim, o Windwows 8 passará a controlar o boot do Fedora. Segundo os engenheiros da distribuição, isso  trará um pequeno atraso na iniciação do computador, nada comprometedor.

O chapéu é o símbolo da Red Hat

A primeira distribuição a se render às chaves da Microsoft. Isto é a maior crítica, apesar de parecer ser, por agora, a única maneira viável de continuar a distribuir linux. O Linux sempre foi um Kernel de vanguarda, e nenhuma vertente deveria se submeter a Microsoft