“Preconceito”
é uma das principais consequências da Cultura da Derrota, fenômeno
abordado no último post. O preconceito a ser abordado aqui não é
aquele que leva em conta a opção sexual, ou a cor da pele, mas o
que se tem.
Um dos meus
autores favoritos é o Kokoyashi. Ele é um grande empresário, e em
seus livros ele aborda a visão de pessoas de sucesso financeiro e a
visão da classe média sobre uma mesma coisa. Apesar de ele ser
essencialmente capitalista, suas palavras são de grande utilidade
para a luta contra o preconceito.
Como já
dito na Cultura da Derrota, quando uma pessoa atinge o sucesso,
normalmente ela é excluída do grupo social onde ela estava
inserida. Esta pessoa, apesar de possuir o sucesso, sofre preconceito
de diversas pessoas. Se esta pessoa é muito conhecida, normalmente
ela é discriminada por pessoas que ela mal conhece. O Kokoyashi, no
livro “Pai rico, Pai pobre”, conta uma história de um empresário
que diariamente recebia funcionários em seu gabinete lhe pedindo um
aumento, reclamando da situação atual, o acusando de tirano, mas
ninguém perguntava como fazer por merecer, como atingir o sucesso,
como ser o chefe.
Este
empresário, provavelmente sofria preconceito. No sentido literal da
palavra, as pessoas julgavam ele sem saber como ele realmente é. O
ponto também não é aceitar o que as pessoas de poder impõe na
sociedade, mas sim parar de reclamar e começar a traçar os
objetivos. Este “Reclamar” também é um tipo de preconceito, e
foi abordado no primeiro post desta sessão. Nem todos os poderosos
são pessoas desprezíveis, e temos muito que aprender com eles.
 

 


Nenhum comentário:
Postar um comentário